Literatura | O Universo de um Escritor.

  Rostos anônimos, mentes ativas, intuição aguçada e uma alta capacidade de criação. Eles são observadores, detalhistas, minuciosos quando observam e mais ainda quando descrevem algo ou alguém.  Suas mentes não param, estão sempre á serviço da inspiração que brota sem dia, hora ou local previsto. Possuem diversos mundos, várias estórias e fantasias na cabeça, fazendo do silêncio um aliado e uma ferramenta complementar ao seu ofício. Eles já nascem com uma inacreditável compulsão para contar sonhos, descrever realidades e relatar fatos, transformando-os em aperitivos para quem lê. São os escritores, estes desbravadores de mundos desconhecidos, criadores de ilusões e sonhos fantásticos, alimentadores da infinita utopia humana.

  Escritores, na minha descrição particular, são atores dos seus próprios personagens e no ato da criação, eles conseguem viver cada uma das suas criações, experimentar suas emoções, ter seus sentimentos avivados e dar vida ás suas crias antes mesmo que o leitor as conheça. O escritor atua dentro de si mesmo, vive a cena, consome todas as suas dores, decepções, suas alegrias e tristezas, ele se traveste do ser que cria e torna real para si mesmo, provando-o e permitindo que ele vá nascendo aos poucos, á medida que vai contando a sua estória. Não há como ser escritor sem possuir um universo de personagens na cabeça, um mundo de estórias na mente. Não se trata meramente de sentar e escrever, mas de criar, de compor cada elemento de maneira harmonicamente genial de forma que sua arte ainda que utópica, possa ser, em alguns momentos, confundida com a vida. 

  Mais que contar os sonhos que sonham, eles conseguem descrever nas suas obras, os sonhos de muita gente. Eles despertam os desejos e as fantasias que muitos possuem de estar ali,  estar inserido naquela realidade criada. Criam vilões e heróis, os bons e os maus que mantém a estória acesa, viva e cheia de ação. Resgatam a sensibilidade quando mergulham nos romances, conferindo doçura aos personagens, provocando o despertar das virtudes humanas adormecidas e chocando quando apresenta ao leitor a sua própria realidade estampada nos protagonistas das suas obras. O escritor nada mais é que um prisioneiro livre do seu ofício, um trabalhador sem hora de início ou fim de atividades, mas com o propósito de estar sempre transmitindo uma mensagem em cada obra que cria. O mais surpreendente é que ainda que lhe fosse oferecida a liberdade de ofício, ele optaria por continuar preso á sua arte.

  Não há um melhor que o outro, cada um possui um estilo próprio e pessoal na sua narrativa, na sua descrição, na maneira particular de compor e criar suas estórias. Repito aqui aquilo que já escrevi em outra matéria que se convidássemos 100 escritores e a eles déssemos o mesma tema para que criassem uma estória a partir dele, teríamos 100 estórias diferentes, cada uma contada sob a ótica de cada artista e com seu estilo predominando. Pessoalmente o escritor não se classifica, mas é classificado por suas criações. Não é ele coisa alguma sem suas obras. Todo escritor sabe que o reconhecimento público é importante e que sua vida artística é dedicada ao leitor quando lhes oferece suas obras, sendo ele não um iludido com a fama, mas preocupado com a arte. Ter na mente uma vasta quantidade de personagens soltos, de estórias não contadas e sonhos ainda não vividos dá a ele a oportunidade de continuar trabalhando e fazendo aquilo que melhor sabe fazer: Criar.

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Literature | The Universe of a Writer.

 Anonymous faces, active minds, keen intuition, and a high creative capacity. They are observant, detailed, minutely observant, and more so when describing something or someone. Their minds do not stop, they are always in the service of the inspiration that springs up without any day, time or place planned. They have several worlds, various stories and fantasies in their heads, making silence an ally and a tool complementary to their craft. They are already born with an unbelievable compulsion to tell dreams, describe realities and report facts, turning them into appetizers for those who read. It is the writers, these pathfinders of unknown worlds, creators of illusions and fantastic dreams, feeders of the infinite human utopia.

  Writers, in my particular description, are actors of their own characters and in the act of creation, they manage to live each of their creations, to experience their emotions, to have their feelings enlivened, and to give life to their offspring even before the reader knows them. The writer acts within himself, lives the scene, consumes all his pain, disappointment, his joys and sorrows, he transforms himself from the being that creates and makes real for himself, proving him and allowing him to gradually be born , as you tell your story. There is no way to be a writer without possessing a universe of characters in the head, a world of stories in the mind. It is not merely a matter of sitting and writing, but of creating, of composing each element in a harmoniously genial way so that its art, though utopian, may at times be confused with life.

  More than telling the dreams they dream, they can describe in their works the dreams of many people. They awaken the desires and fantasies that many have of being there, to be inserted in that created reality. They create villains and heroes, the good and the bad who keep the story alive, alive and action-packed. They rescue the sensibility when they immerse themselves in the novels, imparting sweetness to the characters, provoking the awakening of human virtues asleep and shocking when it presents the reader with his own reality, stamped on the protagonists of his works. The writer is nothing more than a prisoner free of his trade, a worker with no time to start or end activities, but with the purpose of always transmitting a message in each work he creates. What is more surprising is that even if he were offered freedom of trade, he would choose to remain attached to his art.

  There is no one better than the other, each one has a personal and personal style in his narrative, his description, his particular way of composing and creating his stories. I repeat here what I wrote in another subject that if we invited 100 writers and we gave them the same theme to create a story from it, we would have 100 different stories, each told from the point of view of each artist and with their style predominating. Personally the writer does not rank, but is classified by his creations. He is not anything without his works. Every writer knows that public recognition is important and that his artistic life is dedicated to the reader when he offers them his works, being not one deluded with fame but concerned with art. Having in mind a vast amount of loose characters, untold stories and dreams not yet lived gives him the opportunity to continue working and doing what he does best: Create.

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Literatura | El Universo de un Escritor.

  Rostros anónimos, mentes activas, intuición aguda y una alta capacidad de creación. Ellos son observadores, detallistas, minuciosos cuando observan y más aún cuando describen algo o alguien. Sus mentes no paran, están siempre al servicio de la inspiración que brota sin día, hora o lugar previsto. Poseen diversos mundos, varias historias y fantasías en la cabeza, haciendo del silencio un aliado y una herramienta complementaria a su oficio. Ellos ya nacen con una increíble compulsión para contar sueños, describir realidades y relatar hechos, transformándolos en aperitivos para quien lee. Son los escritores, estos conquistadores de mundos desconocidos, creadores de ilusiones y sueños fantásticos, alimentadores de la infinita utopía humana.

  Los escritores, en mi descripción particular, son actores de sus propios personajes y en el acto de la creación, ellos consiguen vivir cada una de sus creaciones, experimentar sus emociones, tener sus sentimientos avivados y dar vida a sus crías antes de que el lector las conozca. El escritor actúa dentro de sí mismo, vive la escena, consume todos sus dolores, decepciones, sus alegrías y tristezas, él se traveste del ser que crea y vuelve real para sí mismo, probándolo y permitiendo que él vaya naciendo poco a poco a medida que va contando su historia. No hay como ser escritor sin poseer un universo de personajes en la cabeza, un mundo de historias en la mente. No se trata simplemente de sentarse y escribir, sino de crear, de componer cada elemento de manera armónicamente genial de forma que su arte aunque utópica, pueda ser, en algunos momentos, confundida con la vida.

  Más que contar los sueños que sueñan, ellos logran describir en sus obras, los sueños de mucha gente. Ellos despiertan los deseos y las fantasías que muchos poseen de estar allí, estar inserto en aquella realidad creada. Crean villanos y héroes, los buenos y los malos que mantiene la historia encendida, viva y llena de acción. Rescatan la sensibilidad cuando se sumergen en las novelas, otorgando dulzura a los personajes, provocando el despertar de las virtudes humanas adormecidas y chocando cuando presenta al lector su propia realidad estampada en los protagonistas de sus obras. El escritor no es más que un prisionero libre de su oficio, un trabajador sin hora de inicio o fin de actividades, pero con el propósito de estar siempre transmitiendo un mensaje en cada obra que crea. Lo más sorprendente es que aunque se le ofrecía la libertad de oficio, él optaría por seguir preso a su arte.

  No hay un mejor que el otro, cada uno posee un estilo propio y personal en su narrativa, en su descripción, en la manera particular de componer y crear sus historias. Repito aquí aquello que ya escribí en otra materia que si invitáramos a 100 escritores y les diera el mismo tema para que creasen una historia a partir de él, tendríamos 100 historias diferentes, cada una contada bajo la óptica de cada artista y con su estilo predominante. Personalmente el escritor no se clasifica, pero es clasificado por sus creaciones. No es él cosa alguna sin sus obras. Todo escritor sabe que el reconocimiento público es importante y que su vida artística está dedicada al lector cuando les ofrece sus obras, siendo él no un engañado con la fama, sino preocupado por el arte. Tener en la mente una vasta cantidad de personajes sueltos, de historias no contadas y sueños aún no vividos le da la oportunidad de seguir trabajando y haciendo lo que mejor sabe hacer: Crear.

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